quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Emprego no Século XXI - Tudo mudou e você pode se adaptar também

O conceito de emprego e carreira foi consolidada no século, XX, antes disso, a maioria das pessoas trabalhava em uma profissão do começo ao fim da vida. 
Existiam poucas faculdades euniversidade e pouquíssimas pessoas conseguiam ter condições de estudar.

Até 1.500 existiam menos de 100 universidades em todo mundo e a maioria dos trabalhos não precisava de uma.

Era comum que o pai ferreiro, carpinteiro ou fazendeiro, ensinasse ao filho a profissão e passasse o negócio da família para ele depois de morrer.

O próprio conceito de empreender era pouco comum, em certos países apenas pessoas de classe mais alta podiam ter os próprios negócios.

Porém durante o século XX ocorreu o boom do conhecimento, diversas universidades, expansão das profissões tradicionais e principalmente o acesso a mais pessoas, além disso novas profissões surgiram.

Principalmente no fim do século XX com cursos de tecnologia e diversas unidades de conhecimento sendo separadas em estudo diferentes, só dar uma olha na quantidade de cursos de engenharia que existe hoje.

E com isso surgiu o conceito de carreira, se formar, entrar em uma área de trabalho e crescer ali dentro para ganhar mais e obter mais prestígio.

Porém, problemas como estresse e depressão também cresceram em conjunto a essa pressão criada com a vida moderna.

E agora o emprego no século XXI ganha novas camadas, sendo três delas as principais vertentes.

O empreendedorismo é com certeza a principal, cada vez mais pessoas quer deixar o emprego com salário fixado, muita cobrança e pouca motivação.

Eu incluo no empreendedorismo não apenas as empresas registradas e oficiais, mas também, o trabalho informal. 

Em 2018, o trabalho informal, sem CNPJ e carteira assinada cresceu demais como apontado em https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/08/31/desemprego-cai-mas-aumento-do-trabalho-informal-dificulta-retomada-da-economia.ghtml

E muitas dessas pessoas não querem voltar aos empregos formais, mesmo com os desafios do empreendedorismo, os melhores trabalhadores preferem ter a oportunidade de lutar para ganhar mais. 
Aqueles com alta capacidade e que se dão bem em trabalhos informais ou com empresa própria dificilmente voltariam a uma empresa.

Outro caminho que ainda é recente, um pouco mais difundido fora do Brasil é o sistema de sociedade. Empresa dão uma parte do negócio a um funcionário com grande potencial, e então o funcionário passa a ser dono e trabalhar para que a empresa dê lucro, afinal isso representaria mais dinheiro na hora de dividir os dividendos.

Na empresa que eu trabalhava na Austrália existia um programa de incentivos, se você mantivesse os clientes com bom trabalho feito você ganharia uma comissão enquanto o cliente estivesse na casa. 

Não apenas para vendedores, mas aquela % era dividida mensalmente entre os profissionais que trabalhavam naquela conta. Isso não torna o funcionário dono da empresa, mas dá a ele responsabilidades em relação ao trabalho e um ganho em cima dos resultados independente da área. 

Esse tipo de incentivo sempre existiu entre vendedores, porém é um caminho pra atrair as melhores mentes.

Outro tipo de trabalho que tem se tornado no século XXI é a figura do freelancer que trabalho no chamado Home Office. 

Aquele profissional que deixa de ser empregado e começa a prestar serviços para empresas, trabalhando de casa evitando trânsito, transporte público, chuvas e muitos outros problemas de locomoção que as grandes cidades ocasionam.

Mesmo, empresas têm aderido essa mudança para agradar seus funcionários, afinal a vida e torna muito mais estressante. Porém, ainda há muita resistência em empresas e mentes mais tradicionais.

A principal objeção é como saber que o funcionário está realmente trabalhando. A resposta é simples, parar de focar em número de horas e focar em resultados, se você mede os resultados e produtividade, o número de horas se torna irrelevante.

Porém todas essas mudanças ocorreram em função da internet e o acesso informação, pessoas mudaram o jeito de escolher seu trabalho, se desligam cada vez mais de ter um plano de carreira par enxergar outras possibilidades.

Afinal é possível trocar um aumento de 20% no salário por mais tempo em casa onde você pode aumentar sua renda em 40% com alguma oportunidade de rendaextra.

Você pode escolher entre profissões que viajam e conhecer o mundo enquanto trabalha ou trabalhar de casa e passar mais tempo com a família.

O tradicional método de seguir uma carreira tem ficado cada vez mais de lado para novas iniciativas, empresas grandes sempre serão grandes? ou por muito tempo? exemplos de gigantes como a Block Buster que faliram estão aí, assim como de nerds que começaram em suas garagens para se tornarem bilionários.

Entender a mudança de como as pessoas pensam pode ser o caminho para atrair os melhores profissionais e assim ampliar resultados. 

A mudança já começou!






quinta-feira, 11 de julho de 2013

O que 8 recrutadores pensam sobre os cursos online

Ainda há ressalvas no mercado de trabalho sobre a qualidade dos cursos online. Em relação à graduação, a recomendação de recrutadores consultados pela Exame é de que seja feita presencialmente. O contato com o ambiente universitário é considerado de grande importância para o desenvolvimento do futuro profissional.

Já os cursos de extensão, pós-graduação e especialização têm melhor reputação na modalidade online. Alguns headhunters acreditam que os resultados atingidos a partir do aprendizado importam mais que a presença física nas aulas.

Em linhas gerais, os contratantes ainda divergem quanto a aceitação. Confira abaixo o que oito especialistas consultados acham da nova modalidade de aprendizado.

Preconceito equivocado

Emmanuele Mourão, headhunter da De Bernt Entschev, acredita que as empresas têm preconceito equivocado com o curso online. De acordo com ela, há pesquisas que indicam que o aproveitamento do aluno na modalidade online é melhor do que o registrado pelos alunos de cursos presenciais. Apesar disso, a opinião da recrutadora, o nome da instituição pesa e muito, seja para cursos rápidos, de extensão, graduação e pós.

Colecionadores de cursos

Para o gerente da Michael Page do Rio de Janeiro, Marcelo Cuellar, muitas pessoas optam pelo curso online para adicionar ao currículo mais especialidades. No entanto, quantidade não significa qualidade. Sendo assim, o especialista acredita ser importante fazer cursos para adicionar conhecimento e não apenas para fazer coleção no CV.

Tendência

A sócia-diretora da Resch Recursos Humanos, Jacqueline Resch, sabe que os cursos online ainda não são tão valorizados pelo mercado devido ao preconceito e resistência ao novo. Mas, para ela, a tendência é que a modalidade seja assimilada pelo mercado, já que a oferta tem aumentado.

"Eu jamais discriminaria um candidato por ter usado a tecnologia para ampliar seus conhecimentos e suas habilidades. Seria um total absurdo na era digital", afirma Jacqueline. "Caso tenha relevância, deve registrá-lo no currículo. Declarar que o curso é online ajuda a desfazer esta ideia equivocada de que ele tem menos valor que o presencial", finaliza.

Diferença de preparação

Para Peter Noronha, responsável pelo escritório da Asap no Espírito Santo, é possível perceber a diferença na preparação de um aluno com graduação presencial e outro com formação online. No entanto, ele defende que para algumas funções, principalmente na área financeira e contábil, cursos, que ele classifica como de aplicação, valem a pena na modalidade online. O importante, segundo ele, é escolher um curso online validado por uma instituição que tenha credencial no mercado, e a escolha deve sempre estar atrelada ao plano de carreira.

Sem distinção

O headhunter da Robert Half, Jorge Martins, afirma que não faz distinção se um curso é presencial ou online. Por isso, diferentemente de outros recrutadores, ele não recomenda que os candidatos apontem no currículo quais foram online.

"Não considero pertinente e também sou avesso à análise da instituição pelo nome. Valorizo mais o profissional do que o lugar onde ele se formou", diz. No fim das contas, diz ele, o mais importante é o quanto se aplica de resultado.

No entanto, em relação às especializações, a visão do especialista é um pouco diferente. Para ele, 70% do conteúdo vem das trocas entre os profissionais. Ou seja, por mais que existam fóruns e salas de bate papo, na modalidade online essa interação é menor.

Era da tecnologia

A recrutadora Sthaell Ramos, sócia-diretora da People on Time consultoria, afirma que a educação online deverá ganhar um peso maior no futuro próximo, já que estamos vivendo na era da tecnologia. O preconceito atual ainda existe devido à falta de conhecimento e de adaptação à mudança. Apesar disso, a headhunter ressalta que o nome da instituição escolhida pesa em qualquer situação, seja online ou presencial.

"Isso não é tudo. O conhecimento, a experiência, projetos dos quais o profissional participou é que vão chamar a atenção do recrutador", afirma.

Instituições reconhecidas

Assim como a maioria dos recrutadores, para Juliana Alvez, gerente da área de expertise Hays Recursos Humanos, a chave é optar por uma instituição de confiança que chancele o curso, porque a receptividade do mercado está ligado à seleção da instituição. Na opinião dela, escolas mais reconhecidas não se arriscariam a oferecer cursos online que deixassem a desejar na qualidade em relação aos cursos presenciais.

Sobre informar a modalidade do curso no currículo, Juliana acha necessário que o profissional deixe claro se foi presencial ou online. ”Isso é mais pela questão da metodologia, não que seja nenhum demérito", explica.

Solução para quem mora longe

Joseph Teperman, headhunter e sócio da FLOW Executive Finders, afirma que o ensino a distância é uma "belíssima solução para quem está fora dos grandes centros". Sua visão é a de que importa mais o que a pessoa aprende do que a forma como ela faz isso, se em casa ou na presença de colegas e professores.

"Em relação a um curso de línguas, por exemplo, não importa se a pessoa estudou em Londres ou em casa, o que vale é que ela saiba falar inglês", diz, ressaltando que esse raciocínio deveria valer para todos os casos.

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